ESG no setor de alimentos é fator competitivo para empresas inovadoras

ESG no setor de alimentos é fator competitivo para empresas inovadoras

ESG é a sigla para “environmental, social and governance” – ambiental, social e governança, em português – e está relacionada ao comprometimento das organizações com as melhores práticas referentes a esses tópicos. Estes fatores refletem não só na sustentabilidade da própria empresa, a partir de uma gestão de qualidade e do respeito e compromisso com a sociedade e meio ambiente, como também têm sido fator competitivo, sendo um critério relevante para clientes, investidores e até consumidores finais.

Neste sentido, em um mundo em que desperdiçamos 1/3 dos alimentos produzidos, enquanto mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso adequado a comida, discutir ESG é fundamental.

Pensando nisso, o Inova Trade Show 2021, realizado pela Fundação Fórum Campinas inovadora (FFCi), contou com um painel para discutir o tema com grandes nomes do setor. Com a  curadoria da Conexão.f, a incubadora de conhecimento da Fundepag, o painel teve a presença de Vivian Guerreiro, especialista em sustentabilidade na Tetra Park, Eloisa Garcia, diretora-geral no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/SAA), Cyntia Curcio, líder de pesquisa na Conexão.f e Vinicius Kuromoto, supervisor de comunicação da Embrapa Agricultura Digital. 

Clique aqui para assistir o painel na íntegra e saiba o que a ciência e as empresas já têm feito para fomentar o ESG no setor de alimentos, bebidas e embalagens.

As respostas sobre como produzir mais alimentos, com maior qualidade e menos desperdício, passam obrigatoriamente pela ciência, que desenvolve projetos, soluções e tecnologias inovadoras.

Palestrantes durante apresentação do painel

Neste sentido, o Ital conta com soluções para os resíduos sólidos, como embalagens e resto de alimentos, e para disseminar conhecimento que sirva de apoio para o desenvolvimento sustentável da sociedade e dos setores produtivos.

“É um problema que não é só tecnológico, de material, reciclagem. Nós temos que inovar os conceitos sociais, modelos de negócio e proposições de políticas públicas, para realmente atingir o objetivo. Então, de fato, é um problema que requer uma visão abrangente e que as empresas estão muito pressionadas a trazer soluções”, ressalta Eloísa Garcia, do Ital.

Sobre as embalagens, Vivian Guerreiro, da Tetra Pak, destacou a estratégia da empresa de aumentar a taxa de reciclagem do Brasil e de reduzir a quantidade de carbono e de impacto ambiental e climático. Além disso, também contou sobre o trabalho social da empresa em relação aos catadores e seu compromisso em investir no desenvolvimento dessas cooperativas, visando trazer melhores condições de vida e de trabalho. Um dos projetos citados foi o Cataki, que conecta os catadores autônomos com lugares que possuem materiais a serem coletados, auxiliando no aumento da renda para esses trabalhadores. “Destaco a importância de vocês trabalharem com mais parceiros e de também terem o cuidado de olhar para essas pessoas que fazem parte de todo o processo.”

Agregando à discussão sobre o tema, Cyntia Curcio, da Conexão.f  destacou a importância da pesquisa para impulsionar o ESG nas empresas: “A Pesquisa e o Desenvolvimento, que é o que vai embasar os novos projetos e oportunidades ESG, não está no setor privado, está nos institutos, nas universidades e nas  startups. A Conexão.f faz o papel de mostrar o que está sendo feito dentro desses ambientes de pesquisa e inovação de modo que seja possível resolver os problemas e as dores  das empresas”.

 

Sobre a Conexão.f

A incubadora de conhecimento da Fundepag oferece a solução completa para empresas que buscam inovação e sustentabilidade. Conecta ecossistemas, promove a inovação e desenvolve projetos para o agronegócio e meio ambiente, agregando toda a expertise dos mais de 40 anos de história da Fundepag.

Sobre a Fundação Fórum Campinas Inovadora

A Fundação Fórum Campinas inovadora (FFCi) é uma entidade que reúne Instituições de Ciência e Tecnologia de maior relevância da região de Campinas, além das principais associações empresariais e órgãos governamentais, que têm atuação ou influência direta no ecossistema de inovação da região. A FFCi tem como principal objetivo promover e ampliar a utilização da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), visando contribuir para um significativo aumento da competitividade e o fortalecimento do desenvolvimento socioeconômico regional e nacional.

Texto: Priscila Mayumi e Ana Lima/Fundepag

Assessoria de Imprensa FFCi

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